Bares e restaurantes renovam carta de drinks ampliando opções autorais

Entrando no clima de fim de ano, bares e restaurantes iniciaram o processo de renovação de suas cartas de drinks de olho no crescimento do movimento durante o happy hour e nos eventos de confraternização. 

Entre as novidades, os speakeasy Bar do Vaticano e Il Covo, dos chefs Erick Jacquin e Carlos Bertolazzi, respectivamente, puseram suas novidades na praça acompanhadas de novas opções em menus de comidinhas, sanduíches e bruschettas.

Na praça também estão os novos cardápios de bebidas do Èze e do Modern Mamma Osteria, disponíveis neste mês de outubro. Ambas põem para jogo tanto novas opções autorais quanto retoques em alguns clássicos da coquetelaria.

Inspirado na gastronomia ibérica, o Èze promoveu uma revolução recente em seu menu para celebrar a chegada do chef Thiago Cerqueira, e agora apresenta uma nova carta que busca aprofundar sua conexão com a cultura francesa. Esse mergulho se dá na mixologia, mas também na apresentação. A começar pelo Molière (R$38), que presta um tributo à história do teatro francês.

O drink que leva o nome do comediógrafo, autor de alguns dos principais títulos da comédia francesa, é feito com Vinho Chardonnay, blend de vermutes, Bitter Angostura Orange e azeite de alho negro. A casa presta tributo também à música, homenageando o mestre da chansong Joe Dassin (1938-1980).

O drink Dassin (R$44) leva Brandy de Jerez, licor D.O.M. Benedictine, limão siciliano e xarope de especiarias. A homenagem à arquitetura é representada pelo  Corbusier (R$39), com Gin Beefeater, redução de abacaxi com Pimenta Jamaica, licor Cointreau, limão siciliano, albumina e abacaxi desidratado. 

Já a literatura e o cinema também ganham drinks para chamar de seus. O Rififi (R$32) é preparado com Espírito de Minas, limão siciliano, Orgeat de Nozes, Averna e raspas de noz moscada, enquanto o Flaubert (R$40) leva Gin Beefeater, limão siciliano, cordial de figo, Bitter Angostura Aromatic e figo cristalizado. 

O imperador Napoleão Bonaparte (1769-1821) tem sua própria homenagem na mistura que leva blend de rums, Lillet Blanc, calda de cacau com especiarias, perfume de cumaru e petit four de chocolate. É chamada, presumivelmente, de Bonaparte (R$44). Os clássicos têm sua vez com os tradicionais Bloody Mary (R$38), Bramble (R$36) e Paper Plane (R$42).

Já os chefs Paulo Barros e Salvatore Loi, da Modern Mamma Osteria, buscaram a bartender Márcia Martins para desenhar nada menos do que cinco novos autorais disponíveis nas três unidades do restaurante, distribuídas na região oeste.

Martins traz entre suas criações o Cipriano (R$45), feito com base de vodka com morangos, peachtree e espumante, e o Mamma Mia Hendricks (R$55), com gin Hendricks Neptunia, funcho de florença, suco de abacaxi e orange bitter. 

A bartender aposta ainda em uma mistura de bourbon, lichia, limão siciliano, açúcar demerara, hortelã e bitter (América Smash, R$45) e uma de bourbon, vermute bianco, aperol rum com lapsang souchong (Borbone, R$48).

Clássico da casa, o Kojac (R$45), feito com vodka Ketel One, saquê, purê de lichia, maracujá, espumante de gengibre, permanece intacto, diferente de outras tradições, que levam uma pitada autoral de Martins. O Basilico Bianco (R$45) agora leva gin Tanqueray, limão siciliano e manjericão. Já o Fluffy Bird (R$42), tem rum, Campari, limão taiti, açúcar, suco de abacaxi e albumina. Há, claro, o Ella Fitz Negroni (R$43), este feito com gin, Campari, vermute clássico, ameixas frescas e laranja bahia.

Entram na dança ainda as opções com gin, como o Lamponi de Lombardia (R$42), feito com gin e vermute dry infusionado com Rooibos, cordial de framboesas e tônica; o Mulberry (R$42), esse que leva vodka, redução de amoras com malbec e mel, finalizado com água com gás; o Lemongrass (R$42), com gin, cordial de capim santo, hortelã, manjericão e água com gás; e o drink que leva o nome da casa, o Moma (R$42) combina gin, amora, tomilho, laranja e tônica.